terça-feira, 2 de março de 2010

Tenho a impressão de não voltar a este lugar há anos... e não é nada além desta despretensa impressão. Tão imprecisa. A inspiração às vezes falta, outras parece transbordar. Neste dias de dúvida, que são tantos e quantos mais não se suportar, se diluir em orvalho; quantos mais couber nas horas.
Faz algumas horas... postas assim, seriam nada. Postas exatamente, seriam algo por volta de dias... talvez pouco mais que uma semana. "As coisas mudam lentamente, mas a gente percebe de repente"! É assim que acontece...
Acontece também de a gente se perder por entre as lentas transfomações, sem saber direito o que acontece. E quando desta percepção 'de repente' percebida, ficar um pouco tonto da vertigem que dá. Às vezes, de não ter se preparado e se apercebido a tempo, durante... por não querer ver... Mas também, como que vai se preparar pra algo novo?
Os espaços alheios tão vivos, percebem mais cedo. E a gente... onde esteve todo este tempo? Vai saber... estive aqui, estivemos ali... se esteve em algum lugar tão dentro quanto se pode ficar alheio em si mesmo. Desta quimera, um paradoxo do espaço-tempo, fiz um poema. Uma lira, um clarim, eu fiz... espero, fiz algo de mim que não sei ao certo o quê. Sempre acontece algo que a gente não vê.

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