domingo, 28 de junho de 2009

Que há de ser uma pandemia? Para ser mais sincero com as emoções, com a forma com que penso - e podo as arestas para publicar - que RAIO é uma pandemia, afinal?? Parece algo de mistura entre pânico com epidemia, algo que fica assim, à meio caminho, perdido. Seja lá que critério se use para decifrar este enigma, o caso é que sempre se percebe: tem um pouco dos dois, digo, de pânico e de epidemia. O pânico vem mesmo é da idéia de se ter uma epidemia. E as pessoas esvaziam os prédios, viajam, compram máscaras e se abrigam em suas casa com portas e janelas fechadas. Param de fazer visitas, de ir ao supermercado, param de chorar. Estranho, pode até parecer. Mas é óbvio também, até de uma obviedade irritante. Sim, porque antes do pânico, àquele que vem dosado com desespero, a gente sempre conserva as lágrimas à reserva, como que prevendo precisá-las mais adiante. E o que faríamos se não houvesse esta prévia de distinção, apreensão, mas sem desespero? O caos viria sobreposto a esta falta de lágrimas, falta de ter com que escoar o temor... isto sim, me parece, seria uma pandemia.

sexta-feira, 26 de junho de 2009


Avisos, preocupações e especulações diversas e infundadas, tantas vezes. As palavras vão com o ar, se espalham, como o vírus. [A-H1N1]. Esvaziem as UniBOLHA, esvaziem a UniBOLHA. Vão todos embora... esvaziem a UniBOLHA!!
Pergunto, eu, com os meus botões, ou com os botões alheios:
- E eu, que moro aqui, pra onde vou?
As aulas foram canceladas até segunda ordem. Todos os docentes, servidores e estudantes estão dispensados... Exceto! [sempre tem um 'mas', um 'porém', 'entretanto'... ou um 'exceto']. Exceto os servidores da segurança interna. Os prédios precisam ser protegidos. Os porteiros da Casa do Estudante da UniBOLHA não foram dispensados, nem os vigilantes.

moral da estória:

ELES SÃO MAIS RESISTENTE AO VÍRUS!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Algo de Tom... Jobim. Caetano, Chico, Elis, o quê mais dizer? Algo de bossa, de samba, de misturas e gostos que já não se disse? Seja do Iapoque ao Chuí ou de Pelotas a Rondônia... o jeitinho brasileiro. Jeitinho malandro. Malandro como, tiu? Malandro que nem Zeca, ou malandro como o Zé? Malandro de bamba, que samba e se diverte num som de roda ou malandro ladrão de galinha, que rouba no supermercado da Dona Odélia pra ter o feijão pra por na mesa das crianças? Ou ainda, malandro de malandrear sem ninguém, sem tostão, sem motivo... Das malandragens, deixo aqui a minha também... brasilidade... este discurso sem pretexto, sem pretenso, sem fim.
Firmo aqui e deixo claro o meu descontentamento comigo mesma. Sim, comigo. Comigo enquanto eu, claro, porque enquanto este 'eu' que escreve agora, e que não é efetivamente o 'eu' - propriamente dito; me chame de alter-ego. Ops, caiu o hífen, alterego, que seja.
Toda a razão de meu ser descontente é esta linguagem acadêmica enfiada guela abaixo por 4 anos consecutivos. Todo o formalismo desenfreado. Então instituo o contracontrole neste blog, neste que é meu grito: Não mais justifico o texto. É isto mesmo, vai ficar assim, todo desencontrado no final - que até facilita pra não se perder na troca de uma pra outra linha.
E isto feito, declarado e postado. É fim.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

comentários implícitos sobre alguns-ditos movimentos...


Matéria sobre o psicanalista Slavoj Zizek e a renovação do marxismo

http://revistacult.uol.com.br/novo/dossie.asp?edtCode={8FE51465-5268-40F5-8990-0D4D00C2B0A4}&nwsCode={FD286606-873E-4C18-BA04-3BCB70C8C781}

Com baixíssimo orçamento e linguagem afiada. Um movimento que se assemelha ao Nouvelle Vague, surgido no final da década de 1950 na França, dá indícios de articulações no Brasil. Da frase do cineasta Jean-Luc Godard, que afirmou filmar para escrever e escrever para filmar, vê-se um resgate no cenário carioca. Partindo primeiramente como críticos e alcançando a tela, uma geração nova de cineastas busca resgatar a imagem que faz refletir; separação entre cinema e publicidade.

 

Segue link para matéria completa.

http://bravonline.abril.uol.com.br/conteudo/cinema/nouvelle-vague-brasileira-473615.

É que falar da memória, e dos passos, exige sempre um minuto de lucidez. E nunca vou saber onde devo parar, pois não é assinalado em placas de néon. Eu havia feito o pedido para que trocassem a fechadura enferrujada, antiga, gasta. Embora gostasse daquele ouro envelhecido. Olhar para ela sempre me dava vontade de tomar chá. EU não sei. Quero dizer, quem é que vai saber qual relação há entre uma coisa e outra?

- Isto foi uma pergunta?

- Não... exatamente.

- Exata-mente.

- Xícaras de chá, às vezes, tem o contorno da borda, o detalhe, pintado de ouro, sabe... envelhecido. Talvez se explique por isto.

- E estas xícaras, de onde são?

- De minha mãe. Na época em que ainda morávamos em Granada.

- Fale mais sobre isto. (xeque!)

- Ridículo.

- O QUÊ?

terça-feira, 2 de junho de 2009

Agora que aprendi...rs, a postar vídeos... vai o curta metragem apresentado no Anima Mundi, em Sampa, julho de 2008. ótEmo!!

 

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