domingo, 28 de junho de 2009

Que há de ser uma pandemia? Para ser mais sincero com as emoções, com a forma com que penso - e podo as arestas para publicar - que RAIO é uma pandemia, afinal?? Parece algo de mistura entre pânico com epidemia, algo que fica assim, à meio caminho, perdido. Seja lá que critério se use para decifrar este enigma, o caso é que sempre se percebe: tem um pouco dos dois, digo, de pânico e de epidemia. O pânico vem mesmo é da idéia de se ter uma epidemia. E as pessoas esvaziam os prédios, viajam, compram máscaras e se abrigam em suas casa com portas e janelas fechadas. Param de fazer visitas, de ir ao supermercado, param de chorar. Estranho, pode até parecer. Mas é óbvio também, até de uma obviedade irritante. Sim, porque antes do pânico, àquele que vem dosado com desespero, a gente sempre conserva as lágrimas à reserva, como que prevendo precisá-las mais adiante. E o que faríamos se não houvesse esta prévia de distinção, apreensão, mas sem desespero? O caos viria sobreposto a esta falta de lágrimas, falta de ter com que escoar o temor... isto sim, me parece, seria uma pandemia.

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