segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu penso esperar por algo ou alguém, pois é assim que a vida parece se dar. Fazendo parecer as mentiras e sugerindo atravessamentos que não estão lá.
Eu penso em constância. Em algo pra sempre perdido. Penso ter atingido a nulidade necessária pra deixar estar, mas me pego perdendo nos muros os buracos que permitem enxergar do outro lado.
Penso ter atingido alguma coisa. Que coisa? Ora, nem sei... mas algo há de chegar.
Nem que seja a fome que se sacie ou se consume. Nem que seja o corpo que, contornando, se esgote... no próprio esgotamento do impossível de se esgotar.

1 comentários:

Ana SSK disse...

Inesgotável! Inatingível!

 

Copyright 2010 arts... pretensos istas.

Theme by WordpressCenter.com.
Blogger Template by Beta Templates.