quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Para ler ao som de déjá vu, de Rita Ribeiro.

Uma prece. É uma prece mesmo. Porque se fosse uma canção romântica ela não falaria assim, observe a voz, o tom. Tanto lirismo embotado... mas é bonito. Se fosse noturna. Mas não, certamente não. É uma canção da manhã. Vai, diz se não te lembra o sol? Raios de sol reluzindo na pele das pessoas que caminham sob ele, nas ruas lotadas de pessoas correndo com suas contas e compromissos. Sei. Você não faz idéia do que estou falando! Não importa. Nunca importa. E se nunca foi importante, por que é que logo agora haveria de importar? É uma árvore de outono, que não tem folhas a se balançar no vento. Não, não. Não foi o que eu disse. É uma árvore DE outono, e não NO outono. É sempre assim mesmo. Isto não muda com as estações.



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