falo às vezes com versos de poeira, porque tenho em mim algo que escapa. como o desenrolar de dias frios. tenho em mim a dor dos passantes, mas respeitosamente inquieto, respeitosamente silente. se há o verbo silentiar! que se faça.
tão longe quanto possa me colocar de mim mesmo, a perversidade dos escuros busca por um grito. e eu não calo. não tenho o direito de me render ao vão das horas. das vespas que entram pelo quarto. no silenciar de me fazer no grito. dois passos são dois goles de veneno. pequenos goles de venenos quentes. qual deles será o mais mortífero?
Carta aberta à sociedade americanense, à sociedade paulista, à sociedade
brasileira, ao Ministério Público do Estado de São Paulo, à Justiça Federal
e aos gestores municipais de áreas naturais protegidas sobre o Parque
Natural Municipal da Gruta
-
Americana, 08 de agosto de 2016.
*Carta aberta à sociedade americanense, à sociedade paulista, à sociedade
brasileira, ao Ministério Público do Estado d...
Há 3 semanas
0 comentários:
Postar um comentário