Às vezes é a própria poética do descalço que me faz pensar. Não da poetização pura de andar no asfalto. É a expressão como em Lavoura, dos pés dizendo, suavemente soprando suas imagens tão claras, enquanto a voz do locutor-narrador-personagem-principal conduz à cena o lirismo que mesmo não lhe falta, ela é em si, toda. Termina por aparar-lhe as arestas e jogar alguma intensidade leve. De modo algum que isto seja paradoxal. De Arcaica que é, encanta. Os pés se dizendo, ressoando o interno ao som da poética desnuda que a voz suave sopra à cena. Lírico!
Conteúdo deste blog e o maior reconhecimento de 2023
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Sinto-me honrado e feliz com a declaração pública nas redes sociais que
recebi do Embaixador das Artes e da Cultura da Academia de Letras do
Brasil/Suíça...
Há 4 meses
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