Que vida é esta em que chegamos? Uns, presumidamente, de classe alta, compram coisas de que não necessitam por status; outros, de classe baixa, compram coisas que não necessitam - também por status! É a resposta fácil, lugar comum tão consagrado.
Acaba de deixar este bar o velho senhor, aparentemente, deve ter mais de 50 anos, provavelmente, um pai de família, que me ofereceu a venda de relógios, correntes e seus 'paninhos', os guardanapos que trazia numa caixa de sapatos. Me ofereceu, recusei; ele insistiu triste e delicadamente... recusei porque não preciso dos tais paninhos - recentemente ganhei uns 8, de quando mudei-me de casa. E isto é perfeitamente condizente com minha postura de não comprar coisas por status ou que sejam desnecessárias.
Vendo o senhor arrumar com muito cuidado sua caixa de paninhos, me lembrei de minha mãe, que não discute filosofia, não tem a 4ª série do ensino fundamental completa, não discute o capitalismo, mas vez ou outra compra algum 'paninho' ou outra coisa qualquer de que não precisa para ajudar à quem os vende. Fiquei muda. Comecei a escrever e com o aumento das linhas me percebi com raiva. Chorei.
Av. Paulista, 13.set.2012.
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