Figuram memórias tão indecisas quanto falsas. São claras e precisas, mas são verdadeiramente falseadas se destacando do fundo da cena. Precisava me expressar, dizer, linguagear algo... foi feito. E não sinta-se convocado a me responder. É como dizer - Não pense em elefantes? E no que é que você está pensando agora? Esta percepção não é nova, é expropriada de um seminário psicanalítico. Fulguras e lantejoulas pro colorir de um dia.
Veio o silêncio quando nenhuma resposta chegou para o calar. Silenciar o silêncio, foi o que faltou de uma resposta nunca vinda.
Muito tempo se passou, e o que é muito tempo ninguém sabe de certo quanto tempo é, mas é que se passaram os tempos, algum tempo, plural e tão singular... e alguma resposta veio. Uma imagem se formou com o que havia de não dito, de inaudito, em toda diagramação. Não chegou de algum lugar, foi um significante de surpresa quando, de volta os resquícios das mesmas letras, a mesma música, a mesma inscrição de onde não se veio resposta, eis que ela mesma, a resposta, aparece de assombro como em forma de constatação.
O que há de se responder quando não há resposta. Há sempre uma resposta que fica, em sua total falta de verdade, ela sempre aparece e fica. De respostas cortantes, quando a resposta fere o que se quer bem, nem tanto se quer... um tanto de bem-dizer, de bem-querer... que se há de fazer? Há deslindres de palavras pouco usadas. Bicicletas circulando. Ladrilhos, latidos, des-orientação e sentidos forjados. ...calemo-nos. O silêncio que me falseia a respostas, de tanto tempo entendido então... desvelou a imagem tão clara que ofuscante.
O silêncio em generosidade. E é tanta.
Conteúdo deste blog e o maior reconhecimento de 2023
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Sinto-me honrado e feliz com a declaração pública nas redes sociais que
recebi do Embaixador das Artes e da Cultura da Academia de Letras do
Brasil/Suíça...
Há 4 meses
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