sexta-feira, 11 de setembro de 2009


parada em frente ao muro vermelho eu penso em quanto tempo isso tudo pode virar pó. em quanto tempo? a tinta já gasta ou ainda fresca. são detalhes meros e lúdicos de um discurso qualquer. discurso a quem... sabe lá! das companhias os céus de nuvens passam rapidamente como que dando lugar a um temporal que se anuncia. o muro vermelho. de um vermelho já não tão vivo. escurecido pelo cinza do céu. suporta a alegria vibrante em dias de luz. os pés descalços. acostumados. tão submetidos a tudo aquilo havia tanto tempo. que já a submissão não era submetida. mas adquirida de modo legítimo. quase científico. errare humanun est. e das companhias. dos acompanhantes. preferi os pontos. que servem tanto para bastar. quanto para retomar o caminho. endireitar o olhar. e caminhar um novo espaço.

1 comentários:

Alexandre Core disse...

Agradeço a visita e comentários lá em casa. O blog anda parado, silente, vazio...mas vez ou outra algum visitante mais atento encontra o que procura ou esbarra na Poesia que quis morar ali.

 

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